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O Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 31, pelo Banco Central mostrou estabilidade no cenário de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022 e elevação marginal em 2023. A projeção para a alta do PIB em 2022 continuou em 2,76%, contra 2,70% há um mês. Já a estimativa para a expansão do PIB em 2023 avançou de 0,63% para 0,64%, ante 0,53% um mês antes. 

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Considerando apenas as 28 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB no fim de 2022 cedeu de 2,78% para 2,74%. No caso de 2023, houve 28 atualizações nos últimos cinco dias úteis, com aumento da mediana de 0,70% para 0,76%.

O Relatório Focus ainda mostrou manutenção da projeção para o crescimento do PIB em 2024, em 1,80%. Para 2025, a mediana foi mantida em 2,00%. Quatro semanas atrás, as taxas eram de 1,70% e 2,00%, nessa ordem.

O Relatório de Mercado Focus indicou também leve piora na projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2022. A mediana subiu de 58,50% para 58,60%, contra 58,40% um mês atrás.

Já a perspectiva para a relação entre resultado primário e o PIB deste ano se manteve em superávit de 1,00%. Há um mês, a mediana era de 0,90% do PIB. A relação entre déficit nominal e PIB em 2022 variou de 6,30% para 6,20%, contra 6,40% de quatro semanas antes.

O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.

Em relação a 2023, a estimativa para a dívida líquida em relação ao PIB continuou em 62,95%, de 63,23% há um mês. A mediana para o déficit primário seguiu em 0,50% do PIB e, para o rombo nominal, permaneceu em 7,70% do PIB pela 14ª semana consecutiva. Os porcentuais eram os mesmos há quatro semanas.