Notícias

Restrição de circulação de veículos valerá para toda a cidade. Profissionais da saúde podem se cadastrar para liberação

 Rodizio_24hs_Menor.jpg

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), anunciou hoje que o rodízio de veículos na capital paulista vai ser retomado a partir da próxima segunda-feira (11). O rodízio municipal estava suspenso por causa da quarentena devido à pandemia do coronavírus.

A volta do rodízio será mais rígida enquanto perdurar a pandemia e valerá para a cidade inteira durante 24h todos os dias da semana, incluindo sábados e domingos —antes era válido só para o centro expandido e em horários de pico de segunda à sexta-feira. Além disso, haverá mudança nos dias em que os carros poderão circular.

Veículos com placa final par (0, 2, 4, 6 e 8) só poderão circular na cidade em dias pares, enquanto os veículos com placa final ímpar (1, 3, 5, 7 e 9) só poderão rodar em dias ímpares.

Profissionais da saúde terão de se cadastrar para ter a liberação para circular pela cidade. Hospitais, clínicas e profissionais de saúde informaram a prefeitura sobre quais são seus profissionais. Também será possível fazer o cadastro por e-mail, isencao.covid19@prefeitura.sp.gov.br. O prazo para os profissionais cadastrarem-se será de dez dias. Nesse período, quem for multado poderá recorrer para anular.

O descumprimento do rodízio rende multa de R$ 130,16 ao infrator, além da perda de quatro pontos na sua CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

“Questões extremas exigem medidas extremas. Anunciamos o retorno do rodízio em São Paulo, inclusive de uma forma mais restritiva do que era na cidade”, disse o prefeito.

O objetivo, segundo Covas, é diminuir o deslocamento da população e reduzir os números de casos e mortes em decorrência da covid-19.

“Infelizmente, o bloqueio de avenidas não surtiu o efeito desejado. Não adiantou para conter as pessoas dentro de casa. Razão pela qual anunciamos o retorno do rodízio em São Paulo”, declarou.

Veículos que já possuem isenção do rodízio, como os de portadores de deficiência física, continuam com o benefício de não ter restrição de circulação.

Fonte: UOL